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5/30/20255 min read


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Por aqui, tudo ótimo!
Quem fala neste primeiro post é o Pedro, marido da Marcela e apaixonado por viajar e conhecer novos lugares e histórias. Desde pequeno sempre fui fascinado por história, fã de quadrinhos, dinossauros e eventos históricos. A música também é uma paixão antiga e, logicamente, está ligada a essa vontade de desbravar o mundo!
Ah sim! Também sou produtor de eventos, psicanalista, designer de marcas e produtos, consultor de marketing e eventos e, por fim, sommelier de cerveja. Tudo isso me ajudou e ainda ajuda na minha jornada mundo afora. Sempre gostei de boas histórias: de contá-las, conhecê-las e criá-las. Mas, para isso, é preciso planejamento, estrutura física e psicológica e, acima de tudo, coragem!
Calma que eu explico: a primeira vez que resolvi ir atrás dos meus sonhos, eu ainda era um jovem sonhador que queria conhecer a Califórnia. Para realizar esse sonho, abri mão de um emprego que me dava certa estabilidade, juntei uma quantia que julgava suficiente e fui embora para a América. Fiz tudo da forma correta: procurei uma agência de intercâmbio e busquei a alternativa mais barata possível. Era um programa chamado "Work and Travel", que basicamente garantia um visto de trabalho, mas não um trabalho! Olha que loucura! Você se vira quando chega e dá o seu jeito! E eu tinha inglês para isso? Claro que não! Como eu disse: mínimo planejamento, estrutura e coragem.
Lá fui eu para a América viver a vida sobre as ondas! Não virei artista de cinema, mas posso dizer que minha vida mudou completamente a partir dali. Escolhi Los Angeles, mas o destino tinha outros planos para mim. Logo que cheguei, encontrei emprego numa loja parceira da agência, o Disney Theater, na Hollywood Boulevard. Um emprego divertido, padrão Disney, bom salário e excelente início, certo? Só que não. Na versão curta da história, passei uma semana em experiência e acabei sendo dispensado para dar lugar a outro funcionário novo. E agora? A máquina de moer sonhos da América estava ligada e as contas em dólar já levavam todo meu dinheiro, mesmo em 2008. O que fazer agora? Foi aí que surgiu uma cidade que vai morar para sempre no meu coração. Em conversa com um dos intercambistas sobre procurar empregos, ele falou despretensiosamente: "Pedro, eu tô indo pra San Diego! Lá tem mais emprego e uma comunidade latina bem forte".
Bom, pessoal, eu era jovem e desapegado. Nem pensei muito. Peguei minha mochilinha e comprei uma passagem só de ida para San Diego. Não vou me estender sobre San Diego aqui neste post porque não é o foco desta primeira postagem. Vocês ainda vão ouvir muito falar dessa cidade aqui no blog. História curta: eu me apaixonei por San Diego! Praia, sol, boas amizades e foi lá que trabalhei pela primeira vez com cerveja artesanal, outro tópico que vai aparecer aqui futuramente! O foco principal deste primeiro post é planejamento, estrutura e coragem. Eu disse que ia explicar e explicarei! Bora lá?
Planejamento: Já nessa primeira aventura, mesmo com as informações (ou falta delas) que eu tinha naquele longínquo ano de 2008, procurei me cercar do máximo de recursos para garantir que não tivesse surpresas na minha jornada. Consegui me precaver de tudo? Claro que não! Foi minha primeira empreitada aventureira! Fiz o que pude com os recursos que tinha. Levei dinheiro (mas longe de ser suficiente), fiz seguro saúde (e não precisei!), planejei onde ficaria (mas mudei diversas vezes) e planejei ficar por um período mínimo (mas acabei estendendo e ficando um pouco mais).
Estrutura: Esse tópico parece bobo, né? Mas não é, e não pode ser subestimado de forma alguma! Estrutura física, Pedro? É sério? É seríssimo! Mesmo que sua viagem se resuma apenas a andar, você precisa estar com o cardio em dia. No meu caso, fui sem preparo algum, pois era jovem e achava que podia fazer qualquer coisa. Descobri que não (risos). Precisei muito do meu físico e, numa próxima postagem, vocês vão entender exatamente o que estou falando. E o psicológico? Esse nem se fala! Qualquer viagem que você faça, seja longe ou pertinho, mexe com sua rotina, coloca você em situações e experiências novas—algumas muito agradáveis, outras nem tanto. Se sua mente não estiver equilibrada, as chances de você sair dessas novas experiências mais exausto e estressado aumentam muito! Uma nova cidade também significa novos costumes, novas dinâmicas, um novo modo de operar. Se for outro país então, pode mudar tudo! Somos parecidos em muitas situações, mas as diferenças podem impactar diretamente o desenrolar da sua viagem. Vamos aprofundar bastante isso nos próximos posts.
Coragem: Por fim, o mais importante. Nada do que você leu até agora importa se você não tiver coragem. "Coragem de quê, Pedro?!" De tudo! De tentar, se permitir, acreditar que é pra você também, de mudar quando a vida exigir. Sair do ninho não é fácil. Muita gente acha que viajar é só relaxar e curtir, recarregar as baterias, viver os melhores momentos da vida. O que quase todo mundo esquece é que viajar também significa deixar a zona de conforto, enfrentar o inesperado, o novo, o outro. E a vida acontece do mesmo jeito, só que fora da sua casa. É como um time que sai pra jogar em outra cidade. A experiência pode ser incrível, mas também pode ser desastrosa! E não pense que isso é para desestimular. Pelo contrário! Quero mostrar que a recompensa é muito maior do que você imagina. Viajar é conhecimento, mudança, novidade, metamorfose e, principalmente, vida acontecendo em tempo real na sua frente—não em uma tela ou dispositivo que emula vida.
É por isso e para isso que estamos aqui! Para compartilhar tudo que aprendemos nessa jornada, não só a parte boa. Queremos mostrar os perrengues, as dificuldades, as dúvidas e a caminhada completa, sem floreios. "Ah, mas vida real eu já vejo todo dia! Quero glamour!" Fica tranquilo que vai ter também! Mas entenda uma coisa: a melhor experiência é aquela que muda a gente para sempre. Aprendi isso viajando, voltando pra casa, indo novamente pro mundo, voltando mais uma vez pra casa. Em todos esses momentos vivi erros e acertos, arrependimentos e dúvidas, mas posso garantir uma coisa: eu vivi! Aaaaaah, como eu vivi! E quando conheci a Marcela, então, descobri que melhor do que viver é compartilhar cada momento com quem realmente importa.
O mais importante é a jornada pessoal. A linha de chegada é só um detalhe! Aproveite cada segundo dela. Seja muito bem-vindo ao nosso blog, e tenha certeza de que este é só o pontapé inicial de uma longa jornada!
Vejo vocês na próxima aventura!
Com muito amor e carinho,
Pedro Vianna